O Ministério Público de Contas, órgão ligado ao Tribunal de Contas do Estado do Amazonas, quer saber do Ministério Público Estadual a origem dos R$ 11 milhões que estão na conta da instituição e que teriam "origem desconhecida." Também está solicitando informações sobre convênio assinado com o Banco Cruzeiro do Sul para o pagamento integral da Parcela Autônoma de Equivalência (PAE).
O procurador geral de contas, Carlos Alberto Souza de Almeida, resolveu encaminhar ao procurador Roberto Cavalcanti Krichanã da Silva notas veiculadas na mídia local, onde o ex-procurador geral de Justiça, Otávio Gomes, diz em seu discurso de despedida ao entregar o cargo que o MPE tem R$ 11 milhões de origem desconhecida desde a gestão do hoje ministro do Superior Tribunal de Justiça, Mauro Campbell.
Otávio declarou ainda que, por não saber a origem do dinheiro, resolveu não tocar nele.
Carlos Alberto disse que apesar do atual procurador geral, Francisco Cruz, ter dito que não sabia da origem dos R$ 11 milhões, mas já tinha determinado uma inspeção contábil e financeira para poder tomar uma providência, encaminhou oficio a Krichanã, solicitando uma avaliação.
O Ministério de Contas também quer saber a respeito de um convênio para o pagamento do PAE, destinado a promotores e procuradores do MPE que estavam na ativa ou aposentados entre setembro de 1994 e fevereiro de 2000. O convênio com o Banco Cruzeiro do Sul foi assinada pela ex-sub-procuradora, Jussara Pordeus, que pediu exoneração depois depoiis que Francisco Cruz mandou desfazer o convênio com o banco.
“Encaminhei as notas ao procurador Roberto Krichanã e ele é quem irá avaliar se cabe ou não uma representação para a apurar as denúncias publicadas na mídia”, disse o procurador geral de contas, Carlos Alberto.
Fonte: Portal do Holanda