Discursos

Posse do conselheiro Luis Fabian Barbosa | Discurso João Barroso

BOM DIA A TODOS!

EXCELENTISSIMO SENHOR PRESIDENTE DESTA EGREGIA CORTE DE CONTAS, CONS. ERICO DESTERRO, em cuja pessoa cumprimento os demais conselheiros, membros do colegiado, auditores, procuradores e autoridades representantes de outros poderes aqui presentes como o Governador Wilson Lima, o prefeito David Almeida, o Desembargador Flavio Pascarelli e o Deputado Roberto Cidade, bem como todas as demais autoridades aqui presentes e já nominadas pelo cerimonial. Cumprimento ainda os amigos, familiares e convidados do empossado, que abrilhantam ainda mais esta solenidade com suas honrosas presenças.

Hoje é um dia festivo e motivo de muita alegria neste Tribunal e, portanto, gostaria inicialmente de oferecer saudações de boas vindas, em nome do Ministério Publico de Contas, ao mais novo membro do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas, sinta-se muito bem-vindo e abraçado por todos nós agora Cons. Luis Fabian Pereira Barbosa.

A cadeira que hora V. Exa toma assento contem ingredientes do mais alto quilate de responsabilidades: a uma, pq outrora fora ocupada pelo grande Conselheiro Julio Cabral, cujo trabalho, humanismo e dedicação com louvor de boa parte de sua vida à essa instituição jamais serão esquecidos; a duas, porque V. Exa teve seu nome foi sabatinado e teve seu nome aprovado pelos 24 dos 24 deputados que compõem a Assembleia legislativa desse Estado, ou seja, vosso nome foi aprovado à unanimidade; a responsabilidade se agiganta ainda mais quando se leva em conta todo o arcabouço de responsabilidades que envolvem o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas, na medida em que V. Exa agora passa para o outro lado do balcão, antes fiscalizado agora passa a ser fiscalizador, passando a integrar o Controle Externo da Administração Publica, numa Corte que prima pela celeridade e eficiência da entrega de sua prestação jurisdicional, do aprimoramento intelectual e da correção dos seus integrantes, firmes no princípio da ética e justiça de suas decisões.

Não vou me alongar discorrendo acerca do vasto e rico currículo de V. Exa, Doutor e mestre em Direito, tendo ocupado o cargo de secretário em varias pastas da estrutura administrativa neste Estado, exercendo ainda o magistério em várias faculdades, bem como o fato de V. Exª ser membro da academia amazonense de artes, ciências e letras, bem como ainda do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas, dentre outros atributos e qualificações aliados a uma solida experiência profissional, capacidade de trabalho e grande sabedoria jurídica, preenchendo assim com louvor todos os requisitos constitucionais para a assunção e pleno exercício do cargo de Conselheiro deste Tribunal de Contas, nos dando a tranquilidade e a certeza de que V. Exa tem muito a contribuir para esta Corte de contas, atingindo as expectativas da sociedade amazonense e mais especificamente dos nossos jurisdicionados.

O seu esforço pessoal, bem como a sua experiência adquirida nesses anos de vida publica, comprovados no seu vasto e extenso currículo são elementos chave que nos permite dizer que a escolha do seu nome foi oportuna, sábia, acertada e será muito enriquecedora, tenho certeza, para esta instituição e para o Estado do Amazonas.

Ficamos convencidos que o novo ciclo profissional de V. Exa. continuará sendo o mesmo que vêm norteando toda sua historia de vida publica, de modo que desejamos votos de pleno sucesso e de amplas realizações em suas novas atribuições por conquista e merecimento próprios.

Obrigado!

Posse do Procurador-Geral Biênio Julho 2018/2020 | Discurso João Barroso

“A juventude da minha equipe, aliada a excelência profissional que já demonstrou, sinaliza para o dinamismo administrativo que se pretende imprimir em nossa gestão.”

 

Gostaria de inicialmente agradecer todas as pessoas que estão aqui nesta manhã de segunda-feira prestigiando essa solenidade, que deixaram de alguma forma seus afazeres para estar aqui, aos servidores desta Corte aqui presentes, aposentados, vejo também na plateia amigos do tempo de colégio militar, vejo amigos da faculdade de direito, vejo amigos do tempo que eu trabalhei como escrivão do interior Santa Isabel do Rio Negro, amigo de Procuradoria do Estado de Roraima, Dr. Diogo, que hoje é membro do Ministério Público de Contas de Roraima (muito obrigado por ter vindo), vejo também amigos que eu fui adquirindo ao longo da minha carreira profissional, não vou nomeá-los aqui agora, porque certamente cometeria a gafe do esquecimento de alguém ou de alguns, quero agradecer ainda a presença de todos os meus colegas procuradores do Ministério Público, Dr. Carlos Alberto, Dr. Evanildo, Dr. Ademir, Dra. Evelyn, Dra. Fernanda, Dra. Elizangela, Dr. Ruy Marcelo, Dra. Elissandra e Dr. Roberto, que não pode estar presente, conto com o apoio de vossas excelências em minha gestão que ora se inicia, mas quero aqui dizer que sou muito grato, muito obrigado mesmo pela presença de todos vocês.

Gostaria de abrir um parêntese para elogiar a administração do procurador Carlos Alberto. Lembro que quando ingressei na carreira, há mais ou menos doze anos atrás, pouco ou quase nada se falava acerca do Ministério Público de Contas, hoje somos uma instituição reconhecida e bem quista pelo povo amazonense, vamos continuar avançando nisso.

Quero agradecer inicialmente, e não poderia ser diferente, a Deus. Ele sempre está comigo nas minhas orações, e que em nome de Jesus me abençoe neste momento para que eu possa desenvolver um bom trabalho à frente da Procuradoria-Geral, com retidão, equilíbrio, harmonia, caridade e senso de justiça, sempre elevando nossas preces a Ele, porque sem Ele nada somos.

Quero agradecer a minha família que é pequena, mas se faz presente. Muito obrigado pelo apoio irrestrito. Obrigado mãe, Dalila Barroso Vaz, por ter me ensinado a ser um bom homem e desde cedo ter moldado meu caráter e minha personalidade para que eu pudesse alcançar degraus tão altos como esse que agora piso. Com certeza meu pai, João Ferreira de Souza (in memorian), em algum lugar do céu, está muito contente com mais essa conquista. Ele, homem honesto e trabalhador, que desde cedo me ensinou o valor do trabalho árduo e incansável para sustentar nossa família. Dedicação, disciplina e fé inabalável sempre foram valores constantes em sua trajetória. 

Quero agradecer aos meus irmãos Raquel, Cyntia e David pelo apoio nas horas difíceis e nas tempestades, que vez outra temos que passar, mas que conseguimos, com muita união e conforto familiar, superar todos os obstáculos que a vida tem nos apresentado e aprendemos muito com isso. Afinal de contas, todos temos problemas, mas a forma com que lidamos com eles é que vai fazer a diferença.

Quero agora cumprimentar com todo o respeito e agradecer ao Excelentíssimo Senhor Governador do Estado, Dr. Amazonino Armando Mendes, pela confiança em mim depositada. O exercício da Procuradoria-Geral do Ministério Público vem carregado de muitos desafios das mais variadas formas. Não é de hoje que apontamos erros, corrigimos, representamos, denunciamos, porque faz parte de nossas atribuições a fiscalização do correto emprego do dinheiro público, é do nosso mister constitucional como fiscal a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais disponíveis, a fiscalização de todos os atos de gestão e de governo.

Quero aqui enfatizar que o Ministério Público não é só acusador ou criador de problemas para a Administração de nenhum governo, tampouco o Tribunal de Contas, nós temos uma função pedagógica, de orientação, de correção dos erros antes que se tornem insanáveis. Portanto, é essa filosofia que usaremos como norte em nossa administração, a filosofia do diálogo.

Eu conheço muito bem a realidade do interior, fui escrivão e tabelião durante sete anos no município de Santa Isabel do Rio Negro. Na maioria das vezes o legislador cria determinada norma sem levar em conta a realidade da nossa região, o transporte via fluvial, a enorme distância entre um município e outro, a seca dos rios, a péssima internet, a carência de pessoal com capacidade técnica para o exercício das funções administrativas. E o que eu quero dizer com isso? Que na maioria das vezes o gestor erra sem maldade, sem dolo, erra por puro e simples desconhecimento, mas o fato é que não podemos generalizar, cada caso é um caso, mas de fato existem leis de difícil aplicabilidade quando se leva em conta a realidade do nosso interior. E, nós, enquanto órgão de controle precisamos ter essa consciência, portanto, Sr. Governador, espero que possamos trabalhar com essa filosofia, do diálogo, dentro de um contexto pedagógico, punindo quando necessário, claro é a consequência lógica do descumprimento da lei, mas antes de tudo vamos procurar sempre sanar as irregularidades que por ventura surjam no decorrer da atividade administrativa, o que é natural.

Quero apresentar aqui também meus sinceros agradecimentos à Vossa Excelência,  Presidente do Tribunal, Conselheira Yara Lins, pela confiança em mim depositada. Vossa Excelência neste curto espaço de tempo de administração já conseguiu avanços significativos de melhoria nos mais variados planos desta egrégia Corte de Contas. Em um momento de crise financeira pelo qual atravessamos, com a queda da arrecadação e a escassez de recursos é fundamental uma gestão equilibrada e cautelosa, visto que não sabemos até quando essa situação vai permanecer.

De fato, o momento que o país atravessa não é dos melhores, assumimos o desafio do cargo de Procurador-Geral num momento de crise institucional e política jamais visto na história mais recente. Há um descrédito generalizado da população nas instituições e na política como um todo, provocado principalmente, ao meu modo de ver, pela instabilidade política que se apresentou nos últimos anos, pela crise econômica, e pelas inúmeras operações policiais envolvendo políticos das mais variadas posições desde o ex-presidente, passando por senadores, deputados, governadores, prefeitos, vereadores, ministros etc. Todos de alguma forma envolvidos em escândalos da mais variada ordem.

O próprio Poder Judiciário não se conversa, a Suprema Corte toda hora dá uma decisão diferente, tem decisão pra todo gosto, até um Desembargador Federal num plantão de domingo solta, no mesmo dia a ordem é revogada, enfim, a população está confusa e não é pra menos. Nunca se viu tantos representantes do povo presos e processados, inclusive aqui no Amazonas (pra não dizer que isso é um problema apenas de origem federal) como sabemos recentemente um ex-governador estava preso e dois ex-prefeitos também. Nesse contexto, Judiciário e o Ministério Público, por exemplo, passam a ser tratados como inimigos, mas será que somos nós os vilões dessa história?

Na pesquisa IBOPE realizada há quinze dias mais ou menos, divulgada em 28 de junho, seis em cada um dos brasileiros estão indecisos e não sabem ainda em quem votar na próxima eleição, em outubro. Pasmem, 59% das pessoas entrevistadas não querem nenhum candidato. A política está sangrando em praça pública. Por outro lado, o atual governo do presidente Temer atinge novo recorde de rejeição, expressivos 79% de reprovação, ou seja, oito a cada dez brasileiros rejeitam o atual governo e olha só que coisa interessante: o líder das pesquisas eleitorais está preso. Então o que temos é de um lado, no presente, um governo reprovado pela imensa maioria da população e de outro lado, pro futuro, um líder nas pesquisas eleitorais que está preso, olha a que situação nós chegamos.

Então, senhoras e senhores, penso que no momento que o país atravessa, de crise institucional, econômica e política só existe uma palavra como remédio, e essa palavra é UNIÃO. Precisamos nos unir, governantes e governados, órgãos de controle e tribunais de contas, conselheiros, auditores, procuradores e servidores desta Corte, precisamos nos unir para atravessarmos juntos, essa tempestade, sabendo que depois de uma tempestade sempre vem a bonança. De nossa parte, enquanto Ministério Público, e na qualidade de Procurador-Geral, estou ciente de que é enorme a minha responsabilidade de dar prosseguimento ao trabalho realizado até aqui por tão ilustres procuradores que me antecederam, mas pretendo continuar avançando nas políticas e realizações implementadas, mantendo o que está dando certo, corrigindo e aperfeiçoando o que precisa ser melhorado, com decoro e probidade que se exigem de todo agente público, com independência funcional, mas, sobretudo, com responsabilidade, atento às peculiaridades da região amazônica, celebrando termos de colaboração, notadamente com a Associação dos Municípios, com a Escola de Contas e com o próprio Tribunal de Contas, dando especial atenção às matérias chave como meio-ambiente, saúde e educação.

Precisamos implantar a Política Nacional de Resíduos Sólidos, a Lei é de 2021 e até hoje não foi implementada. A questão tributária é outro ponto que precisamos avançar, mais da metade dos municípios ainda não cobram os tributos municipais, o IPTU, o ITBI e o ISS, é uma receita que não pode ser negligenciada num período de crise e queda da arrecadação. Vamos unir o MPC com outros ministérios públicos, MPT, MPF E MP Comum e outros órgãos de controle da Administração com intercâmbio de informações para termos eficácia e efetividade em nossas ações.

“Aprende o teu ofício e envelhece nele” nos ensina o Livro de Eclesiástico (11,21). A juventude da minha equipe, aliada a excelência profissional que já demonstrou, sinaliza para o dinamismo administrativo que se pretende imprimir em nossa gestão. Enfim, a todas as autoridades, servidores, familiares e amigos que tiveram o desprendimento de seu tempo para alegrar o meu coração com suas presenças, agradeço sinceramente a vinda a esta solenidade, esperando atender a todas as boas expectativas que ora se colocam na gestão que se inicia.

 

Muito obrigado!

Posse do conselheiro Josué Neto | Discurso João Barroso

Boa tarde senhores conselheiros, senhores auditores e demais autoridades aqui presentes e a todos que nos assistem nessa plataforma digital.

Agradeço ao senhor presidente, conselheiro Mário de Mello, pela palavra concedida.

Gostaria de cumprimentar os conselheiros aqui presentes, conselheira Yara Lins, conselheiro Érico Desterro, o auditor Alber Furtado. Gostaria ainda de cumprimentar o Excelentíssimo Senhor governador do Estado do Amazonas, Wilson Miranda Lima, o Excelentíssimo Senhor deputado Roberto Cidade, presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas, que se faz aqui presente. Além do Excelentíssimo Senhor desembargador Délcio Luiz Santos, neste ato representando o Tribunal de Justiça, participando de forma virtual, o Excelentíssimo Senhor Alberto Rodrigues do Nascimento Júnior, Procurador-geral de justiça do Ministério Público do Estado do Amazonas. Cumprimento ainda meu querido amigo Marco Aurélio de Lima Choy, Procurador-geral do município de Manaus, neste ato representando o prefeito.

Cumprimentar ainda, evidentemente, o deputado agora empossado, conselheiro desta Corte de Contas, Josué Cláudio de Souza Neto. Quero lhe dar, a vossa Excelência, boas-vindas, e registrar – em nome do Ministério Público de Contas desta casa – nosso compromisso e a firme disposição de colaborar para o fortalecimento das instituições, sobretudo no controle externo da Administração Pública.

Seja muito bem-vindo a esta casa. Esse lugar já foi ocupado pelo seu pai que, com certeza, deixa um legado muito importante não só para este Tribunal de Contas mas para o Estado do Amazonas. Vossa Excelência tem um currículo invejável, já foi vereador, quatro vezes deputado estadual e três vezes presidiu o Poder Legislativo do Estado do Amazonas.

Uma pessoa de fino trato, com reputação ilibada e que, com certeza, reúne todos os predicados e qualidades para assumir a cadeira de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas. Parabéns! Seja muito bem-vindo e receba o nosso fraterno abraço e nossas considerações.

Obrigado seu presidente!

Abertura ao X Fórum Nacional do MPC | Discurso João Barroso

SENHORAS E SENHORES, BOM DIA!

 

Antes de tudo quero inicialmente agradecer ao nosso bom e maravilhoso Deus por nos proporcionar esse momento ímpar de integração interinstitucional e multidisciplinar.

Sejam todos muito bem-vindos ao Tribunal de Contas do Estado do Amazonas.  Sejam muito bem-vindos ao X Fórum Nacional de Procuradores do Ministério Público de Contas.

E nesse momento, gostaria de cumprimentar e registrar meus sinceros agradecimentos e homenagens à Vossa Excelência, conselheira presidente Yara Lins, por todo seu apoio à realização desse evento. Sem a sua ajuda, sem dúvidas, não conseguiríamos realizá-lo. Muito Obrigado conselheira Yara Lins.

Gostaria ainda de cumprimentar e fazer um agradecimento especial ao Presidente da Associação Nacional dos Procuradores de Contas, o Procurador de Contas do Estado do Pará, Dr. Stephenson Victer, e à Presidente do Conselho Nacional de Procuradores Gerais, a Procuradora de Contas do Estado de Minas Gerais, Dra. Elke Moura, pela confiança em nós depositada para sediarmos esta décima edição do Fórum, que já passou pelas cidades de Curitiba, Cuiabá, Natal, Porto Alegre, São Paulo e Palmas.

Quero também registrar agradecimentos especiais ao Presidente da OAB, Dr. Marco Aurelio Choi, ao Secretário de Cultura, Marcos Apolo Muniz, ao Diretor Presidente da ManausCult, Bernardo Monteiro de Paula, ao Diretor Presidente do Jornal Diário do Amazonas, Cyro Anunciação, e as Procuradoras de Contas, Dra.  Elissandra Alvares, Dra. Evelyn Freire de Carvalho e aos servidores, Danielle, Yana, Juliane e Saulo. Enfim, meus sinceros agradecimentos a todos os servidores e colaboradores que direta ou indiretamente contribuíram de alguma forma para a realização desse evento.

 

SENHORAS E SENHORES,

1 – Atravessamos um período marcado por importantes transformações provocadas, principalmente, pela evolução tecnológica da Era Digital e é exatamente sobre esta temática: O controle externo na era digital, o motivo pelo qual estamos aqui hoje.

2 – Durante dois dias, iremos discutir ideias, debater propostas, propor soluções a curto, médio e longo prazo, sobre a eficácia e transparência na aplicação dos recursos do Estado. Qual o impacto dessas mudanças nos órgãos de controle da Administração Pública?

3 – Estamos longe de esgotar o assunto, e não é essa nossa intenção.  A transformação digital da atividade de controle, de fato, abre um leque infinito de possibilidades e perspectivas jamais visto na história da existência humana.

5 – Testemunhamos a velocidade que as informações atravessam o planeta. Por meio da tecnologia da informação e comunicação temos conhecimento quase que instantâneo do que acontece do outro lado do mundo.

7 – O progresso científico, o desenvolvimento tecnológico, a disseminação dos recursos de informática, a universalização da internet e das mídias digitais, sem dúvida, impactaram significativamente as relações sociais e interpessoais, assim como também a própria atuação exigida do Estado, resultando na criação de uma sociedade da informação e no surgimento de novas ações estatais, que hoje chamamos de governança digital.

8 – O processamento de volumes gigantescos de dados, para extrair deles, apenas os conhecimentos necessários à fiscalização da gestão pública, torna-se cada vez mais uma realidade graças à evolução da aprendizagem da máquina (machine learning) e da inteligência artificial.

9 – A utilização de modernas técnicas de mineração de dados, análise semântica de textos, geoprocessamento, realidade virtual e aumentada, avançam de modo tão rápido e tão impactante que já se discute a existência de uma quarta revolução industrial.

10 –Senhoras, Senhores, bem-vindos a Era Digital.

11- Segundo executivos da Google até 2025 a maioria da população mundial, em uma só geração, terá saído de uma condição de quase total falta de acesso à informação e passado a dispor de todo o conhecimento existente ao seu alcance, em um único dispositivo na palma da mão.

12 – Segundo a ANATEL estima-se que existam hoje no Brasil em torno de 280 milhões de celulares ativos, ou seja, quase 2 celulares por pessoa. Pessoas de todas as idades e classes passam horas e horas conectadas a internet e às redes sociais por meio de seus celulares interagem entre si, seus familiares, amigos e com as empresas de forma simples e ágil, e como consequência natural passou-se a exigir que o Poder Público também se conectasse com a sociedade por meio dessa plataforma.

14 – Ora, se estamos vivenciando a era digital, porque então o Estado deve continuar na era analógica? Amarrado a papéis, carimbos e procedimentos burocráticos.

15 – Precisamos estar preparados para essas mudanças de paradigma. Novas formas de fiscalizar e acompanhar o funcionamento da administração pública estão surgindo.

16 – A integração entre o controle externo e o controle social adquirem uma nova roupagem, com impacto inclusive nos direitos e garantias fundamentais dos cidadãos.

17 – Organizações não governamentais e instituição públicas de vários países começam a notar o potencial dos aplicativos cívicos e buscam aproximação com profissionais e empresas de TI interessadas em participar no seu desenvolvimento.

18 – O marketing digital se tornou essencial para o crescimento das empresas. O objetivo das marcas é um só. Estar na palma da mão dos consumidores. Nós precisamos estar também na palma da mão dos nossos jurisdicionais, do cidadão, da sociedade, precisamos e já estamos criando aplicativos institucionais, hoje o tribunal de contas já dispõe de alguns e outros estão sendo desenvolvidos.

 

Convido agora vocês a assistirem um pouco do nosso trabalho aqui no Ministério Público de Contas do Estado do Amazonas.

 

O mundo digital não conhece fronteiras. Desejo um excelente evento a todos, que seja rico de ideias, propostas e debates, para o fortalecimento das instituições e o aprimoramento do controle externo.

O mundo digital não conhece fronteiras!

Muito obrigado!