Destaque

Subprocuradora-geral formaliza Recomendação destinada à direção hospitalar da Fhemoam

Subprocuradora-geral formaliza Recomendação destinada à direção hospitalar da Fhemoam
Subprocuradora-geral formaliza Recomendação destinada à direção hospitalar da Fhemoam

 

O Ministério Público de Contas do Amazonas (MPC-AM), através da subprocuradora-geral Elissandra Monteiro Freire Alvares, responsável pela 5ª Procuradoria de Contas e pela Coordenadoria de Saúde do MPC-AM, oficializou a Recomendação N°013/2023-MPC/EMFA, a fim de que a direção hospitalar da Fundação Hospitalar de Hematologia e Hemoterapia exija a comprovação do título de especialização/habilitação em Medicina Intensiva Pediátrica dos profissionais que atuarão na UTI Pediátrica do novo complexo hospitalar da FHEMOAM.

Com base na apuração dos documentos relativos ao projeto básico e ao edital para contratação de pessoa jurídica especializada na prestação de serviços médicos em Unidade de Terapia Intensiva – UTI, em regime de plantão ininterrupto, para atender pacientes clínicos e pediátricos, foi constatado que não era exigida a apresentação de documentos que comprovariam a especialização/habilitação em Terapia Intensiva Pediátrica dos médicos contratados pela empresa RC Gestão Empresarial, vencedora da licitação. 

Conforme a Recomendação do Parquet, caso não seja comprovada a habilitação dos médicos em Medicina Intensivista Pediátrica, a Fhemoam deve suspender o contrato com a empresa prestadora do serviço e iniciar um novo processo licitatório para preencher o quadro de profissionais na UTI Pediátrica.

“Considerando a extrema relevância da prestação de serviços de médicos intensivistas pediátricos, cuja falta de qualificação específica pode acarretar elevados riscos à segurança e à saúde das crianças atendidas pelo Hospital da Fhemoam, requisita-se, no prazo de 10 (dez) dias, contados do recebimento do presente documento, resposta do órgão destinatário acerca do acatamento desta Recomendação”, afirmou Elissandra Monteiro.

Fernando Lopes e Lendel Oliveira – Estagiários de Comunicação

Procuradores de Contas do MPC-AM participam de palestra em escola da rede pública

Procuradores de Contas do MPC-AM participam de palestra em escola da rede pública
Procuradores de Contas do MPC-AM participam de palestra em escola da rede pública

 

Na manhã desta quinta-feira (15), o Ministério Público de Contas do Amazonas (MPC-AM), representado pela procuradora-geral, Fernanda Cantanhede Veiga Mendonça, e pelo procurador de Contas João Barroso de Souza, esteve presente em visita ao Ceti Áurea Pinheiro Braga, localizado no bairro da Compensa, Zona Oeste da capital. Além dos procuradores, a subcontroladora-geral de Controle Interno, Lúcia de Fátima Ribeiro Magalhães, também compareceu ao evento.

O projeto faz parte da Rede de Controle da Gestão Pública do Amazonas, e na ocasião foi realizado o primeiro encontro de discussão do “Combate à Corrupção na Transversalidade do Currículo Escolar da Rede Pública”, contido na Lei Estadual n°5.963/22, do Governo do Estado, para visar implementação da lei no âmbito escolar, dando efetividade ao Programa Nacional de Prevenção à Corrupção (PNPC).

Desde que a Lei foi sancionada, em julho de 2022, o MPC-AM tem atuado em conjunto com outros órgãos para o seu cumprimento e do PNPC. Por isso, neste encontro da Rede de Controle, as autoridades realizaram o contato direto com os alunos do 2º e 3º anos do ensino médio, para que pudesse ser explanado o tema. Com esta ação, o MPC também cumpre um de seus objetivos de planejamento estratégico, no qual foi traçado o desenvolvimento de ações que pudessem aproximar as instituições de ensino do Parquet, e que possuem a meta de execução para até novembro de 2024.

Fernando Lopes e Lendel Oliveira – Estagiários de Comunicação

Procuradores de Contas assinam adesão ao programa de Integridade do TCE

Procuradores de Contas assinam  adesão ao programa de Integridade do TCE
Procuradores de Contas assinam adesão ao programa de Integridade do TCE

 

Nesta quarta-feira (14), o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), realizou o evento ‘Programa de Integridade do TCE-AM – O Controle Externo na Vanguarda da Integridade’, com o objetivo de fortalecer o sistema de implementação de compliance na Corte de Contas. 

O palestrante do evento e responsável técnico pelo projeto de integridade na Corte de Contas, Rodrigo Pironti, professor e pós-doutor em direito, abordou o tema: ‘o TCE-AM e seu sistema de integridade: o propósito ético do controle externo’, discutindo a respeito dos passos necessários para que o Tribunal possa cumprir com as demandas de compliance.  

O Ministério Público de Contas do Amazonas (MPC-AM), esteve presente sob a presença da procuradora-geral, Fernanda Cantanhede Veiga Mendonça, da subprocuradora-geral, Elissandra Monteiro Freire Alvares, e dos procuradores de Contas João Barroso de Souza, Roberto Cavalcanti Krichanã da Silva e Ruy Marcelo Alencar de Mendonça. 

Durante o evento, ocorreu o ato de assinatura do termo de sistema de integridade, passo primordial do programa, que contou com a assinatura dos procuradores de Contas já referidos, do presidente do TCE-AM, conselheiro Érico Desterro, do secretário de controle externo do Tribunal, Jorge Lobo, e do diretor técnico da Secretaria Geral de Administração do TCE, Guilherme Barreiros. 

MPC participa de seminário em comemoração à Semana Mundial do Meio Ambiente

MPC participa de seminário em comemoração à Semana Mundial do Meio Ambiente
MPC participa de seminário em comemoração à Semana Mundial do Meio Ambiente

 

Em evento alusivo à Semana do Meio Ambiente, a Escola de Contas Públicas do Estado do Amazonas (ECP-AM), com apoio do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), realizou o Seminário ‘Mercado de Carbono: oportunidades, desafios e sustentabilidade no Estado do Amazonas’, durante a manhã desta quarta-feira (07), no auditório do TCE-AM. Representando o parquet, a procuradora-geral do Ministério Público de Contas do Amazonas (MPC-AM), Fernanda Cantanhede, esteve presente durante a mesa de abertura do seminário.

No primeiro momento, o evento contou com palestras sobre o tema. Cíntia Donato, especialista na área do mercado de créditos de carbono e Diretora Jurídica do Future Carbon Group, explicou que este mercado se trata de um sistema de compensações de emissão de dióxido de carbono (CO2) e outros gases poluentes gerados por empresas, e que a sua regulamentação impacta diretamente na desaceleração do aquecimento global. Eduardo Taveira, Secretário de Estado do Meio Ambiente, e José Marcelo Filho, Segundo Vice-Presidente da Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg/BR), também palestraram durante a primeira parte do encontro.

Adiante, no painel de debates, o procurador Ruy Marcelo Mendonça, responsável pela Coordenadoria de Meio Ambiente do MPC-AM, esteve presente durante o momento, juntamente com: Anete Ferreira, Chefe do Departamento de Auditoria Ambiental do TCE-AM; Alexandre Rivas, Pós-doutor em Economia Ambiental pela Washington and Lee University; e Thaís Chalub, Mestre em Direito pela Universidade da Califórnia.

Em sua fala, Ruy Marcelo destacou que a sua imersão no assunto se deu por meio da influência de comunidades tradicionais do Amazonas, que necessitavam saber a respeito do mercado de carbono. O procurador pontuou alguns aspectos sobre o assunto: que a concepção do mercado de carbono, ao seu ver, parece ser reducionista devido ao seu único benefício proposto ser a absorção do carbono; o alinhamento do planejamento público com o mercado voluntário, para que seja implementada uma política que promova o desenvolvimento sustentável na Amazônia, e não apenas para servir distintos interesses; a credibilidade do mercado de carbono em relação aos seus benefícios, questionados devido à denúncias e fraudes já apontadas em investigações; e, finalizando com a importância da regulamentação nacional do mercado de carbono. 

“Não tem como o braço forte do estado ficar alheio a isso. Para mitigar os riscos e eleger as certas prioridades na concepção desses projetos. […] Então, falo isso, mais como dúvida, como inquietação, para que os estudiosos e especialistas possam se debruçar e refinar. Trazendo segurança, suporte, compliance (conformidade com as leis) e afastar todos esses riscos, com as devidas salvaguardas da nossa sustentabilidade socioambiental”, finalizou Ruy Alencar.

Fernando Lopes – Estagiário de Comunicação