“O Brasil é um país de urgências”, afirma novo presidente da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon)

Foto: Mariana Leal

 

 

A articulação institucional, o uso de tecnologias na área da fiscalização e o fortalecimento do sistema de controle externo fora temas abordados nos discursos dos novos presidentes da Atricon, do Instituto Rui Barbosa (IRB) e da Associação Brasileira de Tribunais de Contas dos Municípios (Abracom), realizada na última terça-feira (22), na sede do TCU, em Brasília.
Para presidente eleito da Atricon, Cezar Miola (TCE-RS), a entidade tem intensa atuação no âmbito nacional, sempre comprometida com o regime democrático e com o princípio republicano. “O Brasil é um país de urgências. Cada criança fora da escola, cada cidadão que não encontra um tratamento digno no sistema de saúde, cada família que vive em área de risco, cada trabalhador sem transporte coletivo são exemplos dos nossos desafios”, afirmou.

Segundo Miola, essa urgência não pode ser enfrentada com improviso e, os Tribunais de Contas, espalhados pelo país têm o importante papel de induzir a administração pública a adotar políticas capazes de enfrentar essas e outras deficiências; e a fiscalizar a execução das medidas implantadas. “Em conjunto, na Atricon, pretendemos atuar na defesa das prerrogativas dos membros dos órgãos de controle e no fortalecimento institucional, procurando contribuir decisivamente para a melhoria da vida da população”, ressaltou.

Para o conselheiro do TCE-CE, Edilberto Pontes, eleito para liderar o IRB no biênio 2022-2023, entre as metas prioritárias está a criação de um núcleo de estudos avançados. “Discutir os grandes temas nacionais será um imperativo. Reforçaremos, também, a interação com atores relevantes da ciência nacional e internacional”. A casa que produz e dissemina conhecimento é uma casa ativa, que trabalha muito e busca constantemente a relevância. O IRB só é relevante pois tem o apoio dos 33 Tribunais de Contas”, afirmou.

Já o presidente da Abracom, Joaquim Castro, lembrou da necessidade do trabalho conjunto e contínuo dos órgãos de controle. “Continuaremos o trabalho de fortalecimento da instituição, cumprindo a sua missão de ser catalisadora do desenvolvimento e aperfeiçoamento dos Tribunais de Contas dos Municípios, sempre com o olhar voltado para a união das entidades do Sistema do Tribunais de Contas”, disse.