Na última segunda, 16, o ‘Estadão’ veiculou artigo de autoria do procurador de Contas do MPC-AM, Ruy Marcelo, intitulado “O clima, a Amazônia e as eleições de 2022”. Segundo ele, as mudanças climáticas e seus impactos tornam-se evidentes no Brasil e a sociedade brasileira está preparada, desperta e lúcida para a inadiável missão cívica, de escolher seus representantes dentre os de melhor visão, caráter e bom senso.
Segundo Ruy Marcelo, devastadores e omissos não passarão, fingindo não haver crise, prejuízos e responsabilidades. O próprio mercado tem alavancado a nova governança corporativa socioambiental (ESG), demandando de governos medidas de sustentabilidade. “Não se enganem. As consequências funestas da sanha imediatista por mais lucros, por exploração sangrenta da Amazônia, tem dias contados, nestas eleições, tanto por ser nociva quanto inconstitucional, como tem decidido a nossa Suprema Corte, acima de qualquer imaginária discricionariedade do locatário transeunte do poder. A resposta virá nas urnas, onde o povo, esclarecido, ratificará que a Amazônia, nosso maior ativo ambiental, é manancial de nosso desenvolvimento e a oportunidade decisiva de protagonismo do Brasil na adaptação climática determinante da sadia qualidade de vida das presentes e futuras gerações.”, conclui.