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Planalto mantém novo pacote de pesquisas sob sigilo

 O Palácio do Planalto firmou dois contratos avaliados em R$ 6,4 milhões para realizar pesquisas de opinião pública que se estenderão até as vésperas da campanha eleitoral de 2014. Celebrados com o Ibope Inteligência e Virtú Análise na sequência das manifestações de junho, os contratos, que preveem sigilo indefinido dos temas, perguntas e resultados das pesquisas, são os primeiros dessa natureza celebrados pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) na gestão Dilma Rousseff após a entrada em vigor da Lei de Acesso à Informação (LAI).

Em sua cláusula segunda, inciso 10, os contratos dizem que os institutos de pesquisa deverão manter "irrestrito e total sigilo" sobre os "assuntos de interesse" do governo. O Estado solicitou o conteúdo das pesquisas já realizadas com base na Lei de Acesso. A Secom, no entanto, rejeitou o pedido. O sigilo contraria entendimento do próprio órgão federal responsável pela transparência, a Controladoria-Geral da União (CGU). Segundo o ouvidor-geral da União, José Eduardo Romão, todas as informações que constam das pesquisas deveriam ser divulgadas imediatamente e o sigilo contratual não afasta o princípio da publicidade. "A informação é pública, mesmo que o contrato estabeleça que a informação é sigilosa. A CGU já entendeu em casos anteriores semelhantes que esse sigilo não afasta a aplicação da Lei de Acesso à Informação. No momento em que a empresa repassa a informação para órgão público, essa informação torna-se pública."

A Secom informa que as pesquisas serão divulgadas três meses após o governo recebê-las. Esse prazo, porém, além de não constar do contrato, não vai ser cumprido na primeira leva de pesquisas porque a Secom definiu que apresentará os resultados apenas em dezembro. Além de serem os primeiros contratos de pesquisa realizados após a LAI, são os primeiros sob a égide de uma nova legislação de 2010, decorrente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Correios, que obrigou, dentre outros pontos, o governo a firmar acordos específicos para pesquisas de opinião sobre serviços públicos. Antes, as agências de comunicação responsáveis pelas campanhas de publicidade também realizavam as pesquisas, em um contrato que abrangia os dois serviços.

Tarefas. O Ibope Inteligência ficou responsável pelas pesquisas quantitativas e telefônicas, ao valor de R$ 4,6 milhões. O Virtú Análise, contratada por R$ 1,8 milhão, cuida das pesquisas qualitativas. Em ambos os casos, o período das pesquisas se encerra a poucos dias do início da campanha eleitoral de 2014. O contrato da Virtú Análise foi fechado no dia 1 de julho deste ano e se encerra em 1 de julho de 2014. O do Ibope foi firmado em 27 de junho e também terminam um ano depois. A campanha eleitoral começa no dia 6 de julho de 2014.

O presidente da ONG Transparência Brasil, Cláudio Abramo, afirma que o modelo adotado pela Secom pode ser aproveitado para fins eleitorais. "São contratos que parecem ser muito vulneráveis. O formato abre possibilidade de que pesquisas realizadas às vésperas da eleição possam ser utilizadas durante a campanha. Além disso, a data do término do contrato, em junho de 2014, é muito conveniente para que as informações adentrem a campanha com exclusividade para apenas uma candidatura", diz.

Para o ministro José Jorge, do TCU, conforme se aproxima o período eleitoral "tudo é olhado pela opinião pública como se tivesse esse viés". "Por isso é bom evitar procedimentos como esse."

Presidenciáveis. O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), provável candidato a presidente, foi questionado, via assessoria, sobre as pesquisas de opinião contratadas por sua gestão, os valores gastos e os temas abordados, mas não respondeu. Outro provável candidato, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), também foi questionado, por meio da assessoria do PSDB, sobre o valor dos contratos de seu partido com institutos de pesquisa. Também não houve resposta.

 

Fonte: Forum de Direito e Acesso à Informação Pública

 

Encerramento da semana comemorativa teve palestras, entrega de certificados e solenidade de posse

No ultimo dia de comemorações dos 63 anos do Tribunal de Contas do Estado, o tema foi “O caminho para uma sociedade melhor, para educação e o compromisso com o ambiente em que se vive”.
O Conselheiro Julio Pinheiro elegeu o tema “Meio Ambiente”, por entender que ele é extremamente importante para toda a sociedade em vários aspectos. E mais, antes de ser uma questão ambiental é uma questão de saúde pública e econômica das mais importantes, relacionada com a nossa vida no presente e no futuro.
A palestra ministrada pelo engenheiro mecânico da Unicamp, Sérgio Augusto Lucke, abordou o “Processamento Sustentável do Resíduo Sólido Urbano”. A palestra tratou dos desafios da gestão integrada de resíduos sólidos, apontando problemas e soluções na gestão dos resíduos. A Lei 12.305/2010 é categórica: até 2014 todas as cidades no Brasil terão que eliminar os lixões, apresentar planos de gestão integrada de resíduos até agosto de 2013, aumentar a taxa de reciclagem e incluir os catadores no processo.
O Presidente da Corte de Contas, Conselheiro Érico Desterro, deu posse aos aprovados no concurso do TCE e fez um registro: “O Tribunal de Contas é um órgão de controle, um órgão de fiscalização, então tem que ser um órgão de exemplo. Não há um servidor que esteja aqui dentro de forma ilegítima, de forma inconstitucional”. O presidente parabenizou a todos os aprovados, desejando que sejam bem recebidos por todos da casa.
Por fim, houve a apresentação cultural da orquestra de cordas da UEA, a entrega de certificados aos alunos concludentes da 1ª Turma de Pós-Graduação do TCE, com Especialização em Gestão Pública.

Na comemoração dos 63 anos, TCE e MPC promovem dia da Acessibilidade

Na manhã desta quinta-feira, 17, aconteceu no auditório do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas, o lançamento da política de acessibilidade no âmbito do TCE/AM, com o objetivo de dar cumprimento à legislação referente aos portadores de necessidades especiais, através de ações voltadas para a fiscalização das obras públicas.
A Procuradora de Contas, Fernanda Cantanhede V. Mendonça, é a coordenadora do projeto “Ministério Público de Contas pela Acessibilidade Total”, que se trata de uma ação desenvolvida pela Associação Nacional dos Ministérios Públicos de Contas em todo território nacional.
Durante a abertura das palestras, o Presidente da Corte de Contas, Érico Xavier Desterro e Silva, sugeriu uma mudança de foco nas edificações urbanas que levam em consideração apenas o conceito de homem padrão. O Presidente também afirmou que o TCE estará atento às questões que garantem o direito à acessibilidade total.
Para o Procurador-Geral do MPC, Carlos Alberto Souza de Almeida, a acessibilidade é um direito que deve ser assegurado a todos, sendo necessária a adaptação de todos os prédios públicos e a observância destas questões na iniciativa privada. “É bastante positiva a forma atuante com a qual o Tribunal de Contas está tratando as questões referentes à acessibilidade. A Corte de Contas é uma parceira indispensável nesta luta”, colocou.
O palestrante Sérgio Ricardo Costa Caribé falou sobre o "Controle Externo na Promoção da Acessibilidade". Explicou que a acessibilidade não é somente para os portadores de deficiências: os idosos, as gestantes ou até mesmo quem sofreu um acidente e estiver com o pé engessado tem dificuldades em subir escadas ou rampas muito íngremes, por exemplo. A acessibilidade deve ser um direito garantido para toda a população. Em sua palestra, citou uma série de normas legais pertinentes ao tema, dentre as quais: Lei n° 10.436/2002; Lei n° 11.133/2005, Lei n° 10.098/2000, Lei n° 10.048/00, Decreto n° 5.296/2004 e Acórdãos do TCU n° 2.170/2012, n° 2928/2012, n° 1537/2012, n° 504/2013 e n° 853/2013.
Em seguida, o palestrante Dudu Braga, filho do cantor Roberto Carlos, contou a história de como enfrenta a vida, sendo deficiente visual. O radialista, apresentador e produtor, iniciou sua palestra, com o tema “É preciso saber viver. Uma lição de superação”, ao som de “As flores do jardim da nossa casa”, música composta pelo seu pai. A palestra retratou as dificuldades, lutas e superações vivenciadas pelo palestrante ao longo de sua vida.

TCE-AM empossa 14 concursados nesta sexta-feira (18)

 Quatorze dos 24 aprovados no concurso público do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), realizado em junho passado, serão empossados nesta sexta-feira (18), no último dia de comemoração dos 63 anos do TCE.
Os novos funcionários preencheram todos os requisitos básicos para admissão, como entrega de documentação e realização de exames na Junta Médica do Estado. A Diretoria de Recursos Humanos do TCE aguarda o resultado dos exames dos demais aprovados para, em seguida, empossá-los.
Onze dos candidatos empossados vão ocupar os cargos de analista de controle externo no Ministério Público junto ao TCE e os outros três vão trabalhar no controle externo em auditoria governamental.
Cargo: Analista Técnico de Controle Externo Ministério Público
1.ALEX CASTRO DE BRITO
2.ALLYSON MASAJI GUIMARÃES KATO
3.ANA LUÍZA DA CUNHA FERREIRA
4.GERALDO HUMBERTO DE ARANTES E CRISPIM
5.KALYNE FARIAS DE MORAES
6.MAIRA MUTTI ARAÚJO
7.MARCELLA CAVALCANTE ANTUNES
8.MARCELO VENTURA BARRETO
9.RENATO FERREIRA RIBEIRO MATTA
10.RENATO NUNES PEREIRA LEITE
11.WENDEL NOBRE PITON BARRETO
Cargo: Analista Técnico de Controlo Externo – Auditoria Governamental
12.ADRIANNE REGINA DA SILVA FREIRE
13.SILVANO BOTELHO LUCIDOS
14.TÉRCIO VICENTE MARTINS DA FONSECA FILHO
 
 
 
 
 
 
Fonte: TCE